Durante quase 3 meses vínhamos preparando uma homenagem aos nossos professores, incluindo a mim, e hoje após ver as lágrimas nos olhos das minhas colegas professoras, o embargo na voz de agradecimento, a emoção nos rostos dos nossos alunos, posso dizer que ALCANÇAMOS NOSSO OBJETIVO!!!
Resgatar a HISTÓRIA DE VIDA de cada professor, professora, os momentos marcantes, as conqquistas, as alegrias ... resultaram em um vídeo produzido pelas turmas das 8ª séries e Ensino Médio. E esta semana tendo o auditório como palco, assistimos suas estréias como protagonistas na Vida e na Educação!
Só tenho a agradecer aos meus queridos ajudantes das turmas: 81, 82, 83, 111, 112, 211, 212 e 311. 2011 ficará sempre no coração de cada professor da CB!
Parabéns pelo Dia do Professor!!
ResponderExcluirTenho muito orgulho de dizer que estudei nesta escola, pois sempre estiveram ali professores com vontade de ensinar, que realmente se importavam com a educação de seus alunos!
Um grande abraço em especial para professora Inácia Cassol(português e teatro), o professor e ex-diretor Hélio cassol(treinador de volleyball), professora Meda( ciências que adorava e tenho meu primeiro livro comprado até hoje), Professora Izonete(minha professora do prézinho), Professor Kiko(treinador de gincanas que participei e ganhei no Colégio Getúlio Vargas)Tenho um imenso amor por todos vocês!Obrigado por ter participado da minha vida e ter contibuído para o meu crescimento educacional e moral!! Tamara Lopes –Maringá – Pr.
Dia do Professor
Se há uma criatura que tenha necessidade de formar e manter constantemente firme uma personalidade segura e complexa, essa é o professor. Destinado a pôr-se em contato com a infância e a adolescência, nas suas mais várias e incoerentes modalidades, tendo de compreender as inquietações da criança e do jovem, para bem os orientar e satisfazer sua vida, deve ser também um contínuo aperfeiçoamento, uma concentração permanente de energias que sirvam de base e assegurem a sua possibilidade, variando sobre si mesmo, chegar a apreender cada fenômeno circunstante, conciliando todos os desacordos aparentes, todas as variações humanas nessa visão total indispensável aos educadores.
É, certamente, uma grande obra chegar a consolidar-se numa personalidade assim. Ser ao mesmo tempo um resultado — como todos somos — da época, do meio, da família, com características próprias, enérgicas, pessoais, e poder ser o que é cada aluno, descer à sua alma, feita de mil complexidades, também, para se poder pôr em contato com ela, e estimular-lhe o poder vital e a capacidade de evolução. E ter o coração para se emocionar diante de cada temperamento. E ter imaginação para sugerir. E ter conhecimentos para enriquecer os caminhos transitados. E saber ir e vir em redor desse mistério que existe em cada criatura, fornecendo-lhe cores luminosas para se definir, vibratilidades ardentes para se manifestar, força profunda para se erguer até o máximo, sem vacilações nem perigos. Saber ser poeta para inspirar. Quando a mocidade procura um rumo para a sua vida, leva consigo, no mais íntimo do peito, um exemplo guardado, que lhe serve de ideal.
Quantas vezes, entre esse ideal e o professor, se abrem enormes precipícios, de onde se originam os mais tristes desenganos e as dúvidas mais dolorosas! Como seria admirável se o professor pudesse ser tão perfeito que constituísse, ele mesmo, o exemplo amado de seus alunos! E, depois de ter vivido diante dos seus olhos, dirigindo uma classe, pudesse morar para sempre na sua vida, orientando-a e fortalecendo-a com a inesgotável fecundidade da sua recordação.
Texto de Cecília Meireles, extraído do livro Crônicas de Educação 3